segunda-feira, 25 de maio de 2020

Tempo

O tempo é sabedor de tantas coisas... 

Ano passado reclamávamos de não tê-lo. Muitas eram as atribuições e cobranças pessoais... trabalho, marido, filhos, estudos, casa e família... 

Pensamos vencer a doença de alguém, tentamos vencer a morte... enquanto isso, o tempo encaixava todas peças de um quebra cabeça da existência. 

Tempo, senhor de todos os momentos, tempo que doamos e que talvez não tivemos...
Tempo que voou e o próprio tempo desfez.

Esse ano, por amor não queríamos ver a morte e a vimos de pertinho... levou alguém que amamos, que não sofre mais, e que passou a fazer morada em nosso peito.

No mundo então, surgiu o vilão que muitos levou consigo, que a outros e a nós mesmos, fez mais uma vez repensar o tempo...

Ora, reclamávamos por não tê-lo antes, agora o que mais sobra é tempo...
Não mais para reclamações... e sim mais agradecimentos... por ganharmos a chance de novos dias, de ver o sol mesmo que através da janela, de respirar ainda que com máscaras, de não ter o abraço, o aperto de mão do amigo, mas por saber que após toda essa má onda passar... teremos muitos a quem abraçar.

Tem gente que aprendeu a ser diferente, aprendeu a ser mais gente... mas há também aquele que não aprende, até que o tombo se fizer presente.

Muitos pais e filhos passaram a conviver ainda mais... E tanta coisa boa acontece, mesmo com as mídias e suas notícias ruins... A vida se reorganiza diariamente, até que o mundo se cure da gente!!!

O tempo, ah o tempo!!!
  

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Quatro anos...

Em quatro anos passados, muita vida transcorreu, muito ciclos fecharam e outros tantos abriram.

A essência na verdade continua a mesma, a raíz está enterradinha segura das tempestades... os galhos podem até envergar, mas nenhum quebrou até agora.

Terminei minha graduação de Letras Espanhol e Português, uma pós em Atendimento Educacional Especializado e dei início a uma pós também em Psicopedagogia Institucional e Clínica.

Continuo trabalhando em uma escola pública municipal, mas minha atribuição não é como professora em sala de aula. Gosto da gurizada, mas também considero o não compromisso direto com a aprendizagem de nenhum aluno.
Apenas os que por ventura me procurem para aulas de reforço particular.

Com um grupo de amigos participei de um livro em 2018. O primeiro em portunhol, língua falada (por pessoas de cidades fronteira com países de língua espanhola) em algumas regiões de nosso país.

Meus filhos estão grandões, continuam estudando bastante, praticando esportes e nos orgulhando bastante.

Faz um tempo também, um sobrinho veio morar conosco. E este vem se organizando ao novo ritmo vivido por nós aqui em casa. Diferente do qual estava acostumado, pois temos mais regras e uma cobrança principal: estudo.

Assim seguimos, vivendo, crescendo...